sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Nortes oníricos

Foi num sonho que as tulipas apareceram
Uma mais branca que a outra formando um imenso tapete
Que cobriam o corpo da mulher

Mulher tulipa que exalava a dúvida
Me prendeu no seu intenso olhar
Estendi a mão e ela não soube me agarrar

As tulipas caíram desvelando o velado
Um véu de seda encortinou o caminho da branca mulher
Dúvidas de direção

Apontei para o fogo no seu coração 
Que ao olhá-lo, seu corpo já eram cinzas
A mulher tulipa dúvida virou pó

Não houve tempo para a escolha de um caminho
Eis que surge  o vento que se encarrega da escolha
Formou-se um rodamoinho de pó mulher tulipa

E como premonitório vento
Indicou que o caminho se volta para dentro
De dentro surge a fênix




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